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DANÇA

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Matriz Arcaica da Sublimação do Corpo

Matriz Arcaica da Sublimação do Corpo


dia 9 de Janeiro pelas 21h30/ ano 2015

Teatro Aveirense


Nova criação de Pedro Ramos

Residência Artística e Ante-Estreia no Teatro Aveirense da peça Matriz Arcaica da Sublimação do Corpo- Nova Criação de Pedro Ramos

Trata-se de uma peça de Dança

para sete intérpretes, na qual será explorada uma forte fisicalidade na relação da voz com o movimento numa linguagem híbrida.
A peça fala da procura do indivíduo se conhecer e transcender.
Como é que essa necessidade se reflecte a nível social e global?
A necessidade de pensar numa revolução a partir de uma revelação de quem somos como indivíduos e como grupo e de como nos queremos co-criar.
O músculo empático da sociedade está enferrujado. O peso das expectativas, da eficácia, da moral e de uma lei exterior e formatada desconectada da verdade do corpo, da vida que nele habita, ensurdecem a percepção do Ser. Procuramo-nos rever no olhar exterior, a partir de um estereotipo de normalidade, a aprovação para existirmos...exigimos ao outro e a nós mesmos, que se compactuemos com a inconsciência de um "eu" fragmentado pelo medo da vida.
Vivemos como estilhaços de nós mesmos, num corpo fragmentado, que luta para ser inteiro.
Existe uma medida em que o veneno cura. Há uma medida em que o fogo queima, outra, em que apenas aquece.
Criação e destruição são espectros opostos do mesmo fenómeno. É no desbravar do inconsciente que podemos aceder a uma consciência mais plena. É na fragilidade, que procuramos esconder, que encontramos a verdadeira força. O real revela-se pelo paradoxo e é nele que se encontra a inteireza do que somos. É na possibilidade de fazer da força dessa luta uma dança que reside na salvação de um homem inteiro.

Sinopse
Trabalho sobre a vibração do corpo.

Danço para encontrar um lugar onde sentir, escutar, fazer e dizer possam coincidir num mesmo movimento. A dança cria uma vibração onde os corpos ressoam, surgem pequenos rasgos na bolha a que se chama real. Ápices de acontecimento, sustentam o mistério onde o absurdo e um sentido oculto coexistem. Uma sucessão de mistérios permitem-nos, neles ocorrer.

São esculpidas no espaço, pela electricidade que percorre a carne, pelo respirar e transpirar, pela imobilidade dos corpos em movimento, pelo odor do toque, criam-se imagens externas que evocam e activam as derradeiras imagens interiores. Danço para escavar a alma, e extrair-me na sua expressão.Uma experiência coreográfica sobre a matriz a partir do qual o movimento ocorre.

O território de investigação deste trabalho coreográfico surge do cruzamento de diferentes áreas, nomeadamente, o Yoga, a Psicologia, a Alquimia e as Artes Performativas, procurando uma visão alargada sobre o Corpo (performativo) enquanto uma unidade psico-física, como “um pedaço de natureza a ser conhecido”. Consiste num sistema prático e alicerçado na criação de uma experiência no domínio do corpo, na abordagem ao movimento a partir de diferentes tarefas perceptivas, que se traduzem em destintas qualidades de movimento relacionadas com as etapas alquímicas e os estados da matéria ( sólido, liquido, gasoso e plasma).
Um sistema que em si procura integrar a união dos opostos: os princípios do esforço e do não esforço; do Corpo e Consciência, o indivíduo e o colectivo e a relação do seu interior com a sua experiência exterior. Tanto o Yoga como a Alquimia, destinguem-se, dentro das diferenças entre as várias correntes do pensamento Ocidental e Oriental, estes baseiam-se numa visão, comum a ambas, no que diz respeito à procura da essência. A perspectiva do corpo enquanto matéria não ser algo que se opõe à essência, mas sim, uma das suas manifestações em estado latente. Desta forma, a procura da essência não acontece na negação, nem na luta contra o corpo, mas sim na acção sobre a matéria que revele a verdade latente no corpo. A essência reside na própria matéria em estado latente, adormecida e deve sim, ser despertada.

"Vejo esta peça como um contexto onde o corpo se empossa de um poder e se transforma na experiência da expressão da sua essência. Tal como a mulher se transforma, se empossa de um poder que a transforma e a torna apta a dar à luz, quero criar um conjunto de acções, de tarefas perceptivas e práticas corporais que habilitem o corpo a entrar num estado original. Torná-lo bicho, torná-lo emoção energia, fazê-lo emergir da letargia urbana para a força de um corpo arcaico e simultaneamente futurista." ( Pedro Ramos)

Preço: 8€ (Estudantes das Escolas de Dança -5€)

Ficha Artística
Direcção Artística: Pedro Ramos
Composição Musical: Carlos Andrade e Pedro Ramos
Cenografia: Pedro Ramos e Mariana Ramos
Consultor Artístico: Paulo Rodrigues
Desenho de Luz: André Almeida
Intérpretes: António Calpi, Filipe Baracho, Layla Bucaretchi, Pedro Ramos, Sandra Rosado, Constança Couto e Rita Gonçalves

Ficha técnica
Produção: Andreia Luís
Comunicação e Marketing: Ricardo Ferreira
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